sexta-feira, 20 de junho de 2008

Mais democratas: Jorge Bornhausen

Para que não se esqueça a origem do partido Democratas (ou PFL, ou ARENA) na Ditadura Militar do Brasil, vale uma olhada em alguns acontecimentos históricos. Um deles é a Novembrada. Um de seus gloriosos protagonistas é Jorge Bornhausen, um dos nomes do partido.

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segunda-feira, 5 de maio de 2008

Democratas: O mesmo antigo PFL

O PFL, Partido da Frente Liberal, trocou, em 2007, seu nome para Democratas, sigla DEM, esperando com isso apagar a má imagem de seu passado – sua verdadeira origem. A tira abaixo reflete bem a impressão que causa a mudança:

PFL para Democratas, em tirinha do malvados.com.br. Transcrição: Malvado 1: O PFL ficou lindo depois da cirurgia. Foi como vestir um gorila com uma roupa de balé. Malvado 2: Apagou o passado, mudou de nome e de rosto... coisa de gente que não deve nada. Malvado 1: Me sinto um m***alhão de morar neste país. Malvado 2: Ego inflado de novo, seu m***inha?

Clique na imagem para ampliar

Partido de ampla participação no nordeste brasileiro e que tem sua origem na ARENA, partido ligado à ditadura militar, teve como um de seus maiores nomes o baiano Antônio Carlos Magalhães, que renunciou ao mandato de senador em 2001 para evitar a cassação. Hoje o democratas conta com nomes como o prefeito de São Paulo, o polêmico Gilberto Kassab.

Outro nome do partido, esse sem grandes destaques, é o de Antônio Carlos Magalhães Júnior, também conhecido como ACM Neto. Ele, por ser suplente do avô ACM, assumiu a vaga de senador. Ele até pouco tempo atrás cuidava de algumas afiliadas da Rede Globo sob controle da família Magalhães, na Bahia.

quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Vale uma visita

Vale uma visita o site Plano Geral, de Marcos Rocha. O site é simples, mas vale pela análise do conteúdo: há desde denúncias a contratos de licitação a críticas a Pedro Bial e seu programinha de 'realidade' televisionada.

sábado, 27 de outubro de 2007

Paulo Queiroz lança site

O jurista Paulo Queiroz lança seu sítio de artigos jurídicos.

Tratando com maestria de Direito Penal, Processual Penal, Religião, Política, Política Criminal, entre outros assuntos, com linguagem simples e acessível, transmite idéias contemporâneas, garantidoras dos direitos fundamentais.

Sobre o autor

Paulo de Souza Queiroz: doutor em Direito (PUC/SP), é Procurador Regional da República, Professor do Centro Universitário de Brasília (UniCEUB) e autor do livro Direito Penal, parte geral, S. Paulo, Saraiva, 3ª edição, 2006.

O site é simples e de fácil navegação. Traz artigos agrupados por categorias e são de acesso gratuito.

terça-feira, 6 de fevereiro de 2007

Curso de formação de soldados policiais corruptos

Tentando responder às perguntas do post anterior "Vídeo mostra policiais sendo humilhados", sugerimos este vídeo (clique em play para tocar).

A Polícia Que Queremos Hoje

A polícia que queremos é a que consegue usar de inteligência, tecnologia e repressão, dentro dos limites legalmente estabelecidos. Para tanto, é necessária a inclusão de pessoas capacitadas e formação impecável, voltada para a utilização de tecnologias, direitos humanos e Direito. Além disso, é necessária uma política de comunicação social e educação voltadas para a Segurança Pública, e valorização profissional. Como podemos ver no vídeo das humilhações que os aspirantes a soldados sofreram por seus superiores, o que acontece hoje é o inverso do que a sociedade almeja. O que acontece: a sociedade que mora em favelas se revolta com a polícia, e conseqüentemente contra o Estado, e contra o resto da sociedade, trazendo: genocídio de policiais, carnificinas, queima de ônibus lotados, assaltos, homicídios, estupros e violências de toda sorte.

Referências

Abaixo, uma matéria do sítio Mídia Sem Máscara uma matéria sobre: "Brasil: número UM em mortes de policiais".

  1. Genocídio de policiais

Vídeo mostra policiais militares sendo humilhados

Foi divulgado na internet o vídeo abaixo, que mostra Policiais Militares sendo humilhados por seus colegas.

Esse tipo de vídeo suscita duas reflexões:

  • Que tipo de policial o Brasil quer formar e colocar nas ruas?
  • Como se pode pensar em censurar ou bloquear o YouTube, uma ferramenta extremamente ágil e útil para qualquer pessoa que queira mostrar injustiças, principalmente quando a mídia, por preguiça ou por conveniência, cala-se?

Referências

  1. Humilhação na PM

segunda-feira, 5 de fevereiro de 2007

Vídeo do prefeito Gilberto Kassab expulsando paciente de hospital

(Eles nos tratam como animais.) Está amplamente disponível na internet, em diversos sites de vídeos (você pode ver neste link do YouTube), a atuação do prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, do PFL, agredindo e expulsando um paciente, identificado como Kaiser Paiva, de um hospital.

Abaixo a transcrição parte da confusão mostrada no SP TV:

Jornalista Carla Vilhena: O prefeito Gilberto Kassab perdeu o controle na inauguração de uma unidade de saúde em Pirituba.

Jornalista Chico Pinheiro: O prefeito da capital expulsou, aos gritos e empurrões, um homem que berrava contra a má qualidade do serviço de saúde pública. Olha só (sic) as imagens:

(Imagens do corredor do AMA)

Paciente (Kaiser Paiva): Até os coitado (sic). Até os coitado que é pra tratar...

(interrompido pelo prefeito "possuído", aos berros)

Kassab: - Sai daqui! - Sai daqui! (empurrando o idoso para fora do hospital) - Hospital não é coisa de fazê... (sic) - Saaaaai! - Sai daqui! - Saaaai! - Sai daqui! - Sai daqui! - Fora! - Tâmo (sic) num hospital - Vagabundo! - Fooooora! - Leva esse cara daqui! - Leva ele (sic) embora! - Tamo num hospital! - Respeita doente! - Vagaaabuuuundo! - Vagabundo!

Frases ao fundo, provavelmente direcionadas ao prefeito, de pessoas presentes:

O senhor não pode fazer isso não! O senhor não pode! Calma! Ele esqueceu (referindo-se às câmeras?)
Prefeito Kassab expulsando Sr. Kaiser do hospital
Prefeito Gilberto Kassab "saudando" paciente do hospital. Nem o direito de reclamar temos mais.

O prefeito, depois, ainda teve a audácia de negar que tivesse agredido o manifestante e disse apenas ter pedido que o manifestante se retirasse. E ainda disse mais (o grifo é nosso):

- Eu não agredi ninguém fisicamente. O que eu pedi é que ele se retirasse. Não houve nenhuma agressão.

(corte nas imagens)

Na verdade todos sabem o espírito democrático (?!?!?!?!) dessa gestao, de ouvir a todos, dialogar, receber críticas...

Mas nós tamos (sic) aqui numa unidade de saúde. Um cidadão de dentro da unidade fazer uma manifestação, desculpe, é uma agressão à cidade (?!?!?!?!) e não há quem possa tolerar e respeitar isso. Por isso, foi colocado pra fora sim e farei isso quantas vezes for necessário dentro de uma unidade de saúde. Não é o local adequado pra nenhuma manifestação. Aqui tem (sic) pessoas doentes, pessoas que tão com problema de saúde e merecem respeito.

Não bastasse a humilhação que é depender do atendimento público de saúde, não se pode agora nem reclamar. O pobre cidadão foi tratado como um cachorro.

A prefeitura anunciou que estuda processar o manifestante...