PM impede novo ataque a diretor de presídio

Quatro homens foram presos ontem, em Osasco-SP, suspeitos de arquitetarem mais um atentado, contra o diretor do presídio CDP1, José Antônio Noronha, de Osasco, na Grande São Paulo. O grupo estava armado de revólveres e fuzis, de acordo com o sítio Pernambuco.com.

Enquanto isso, no Rio de Janeiro, um tiroteio entre traficantes e a PM deixou um policial morto e um ferido.

Caos social

A Polícia Militar é força auxiliar e reserva do Exército. Não se difere muito deste. O Brasil está em guerra civil, e as autoridades não notam.

Até quando as facções criminosas espalharão o medo pelas grandes cidades? Quando veremos atitudes enérgicas dos governantes perante a bandidos fortemente armados?

Segundo a revista Veja, em reportagem especial sobe o Crime, somente o PCC possui "15.000 integrantes no estado de São Paulo (5.038 deles identificados e catalogados)".

No Rio, crianças são instruídas pelas várias facções, e, ao crescerem, transformam-se em verdadeiros monstros armados, capazes de queimar ônibus lotados. Armamento é o que não falta. O Brasil não policia as suas fronteiras, e nem suas cidades. Fuzis, granadas e até mísseis entram e saem.

Dados da revista Veja:

"Em 2002, a Polícia Militar paulista criou um banco de dados informatizado para monitorar os bandidos. Foram cadastrados apenas criminosos que atuam em quadrilhas e têm mais de uma passagem pela polícia. Assaltantes ocasionais ficaram de fora. O resultado é de estarrecer: foram listados 300.000 delinquentes, com nome, sobrenome, foto e endereço."

As autoridades têm de vasculhar pelas armas e pelo dinheiro do tráfico. Têm de decretar certas restrições de direitos, por um período curto, onde serão empregadas tropas federais das Forças Armadas, auxiliando as forças policiais locais, com efetivo e equipamento. Têm de unificar as polícias. Semana passada houve mais um caso de atrito entre as polícias de São Paulo, que não se comunicam efetivamente. Possuem até bancos de dados próprios. A desunião entre as polícias é a vitória dos traficantes.

Enfim, a Segurança Pública depende de ações firmes e coordenadas. Esta lição os criminosos já aprenderam.

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