PCC ataca novamente

PCC atacou ontem em Mauá, São Paulo. Mas não foi outro ataque terrorista. Foi dirigido ao diretor geral do Centro de Detenção Provisória, daquela cidade, e à diretora de Recursos Humanos. Em atitude planejada, cercaram e fuzilaram o veículo em que ambos encontravam-se, em frente a casa da diretora. A impotência do Estado é pungente. Como nunca, podemos enxergar que a responsabilidade sobre a segurança pública é de todos.

Brasil

Inteligência policial e penitenciária única. Um caminho a percorrer.

O crime organizado é o anúncio de uma evolução. Não a evolução no sentido de aperfeiçoamento, mas de desenvolvimento de uma idéia, que nem sempre são as mais respeitáveis. Tal evolução necessita de uma contrapartida, uma evolução perante a força do Estado, que é o ente representante da sociedade como um todo.

No tocante às polícias, encontram-se num modelo ultrapassado, digno da Idade Média. Manter uma polícia militarizada, que enfrenta o dia-a-dia das ruas e desprovida do Sistema de Informações da polícia de investigação, e mesmo alheia às informações prisionais, é criar um ambiente totalmente favorável às organizações criminosas que aí estão. A missão de ambas as polícias estaduais é a mesma.

Quando vamos enxergar que as polícias trabalham com Segurança Pública, e que, para bem exercerem suas funções, necessitam das mesmas informações? Inteligência policial e penitenciária única. Um caminho a percorrer. O Estado está parado em sua evolução. A criminalidade, não.

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