Voto eletrônico: diferença de 20 mil votos em Alagoas

Como se não bastasse o absurdo de sermos escravos do voto eletrônico (que, além de não poder nem ser conferido/auditado, nenhum país civilizado quer) e do voto obrigatório, agora a notícia de que, em Alagoas, apareceram 20 mil votos que não existem[1]; número suficiente para eleger facilmente um deputado estadual lá (tudo bem, a notícia não é tão nova, mas o estudo a respeito é).

Poderíamos até perguntar o que há de errado nas votações no Brasil, mas faz muito mais sentido perguntar: o que há de certo nas votações (tanto plebiscitos como eleições) brasileiras?

Perguntar não ofende

  • a quem interessa o voto obrigatório no Brasil?
  • a quem interessa que não possa haver conferência das votações?
  • são divulgadas todas as diferenças encontradas entre o caderno de assinaturas e o boletim de urna?
  • se até projetos caríssimos de multinacionais como criptografias de DVD e HD-DVD são “hackeáveis” ou quebráveis[2], o que se dirá de uma simples urna eletrônica de país subdesenvolvido?
  • por que há tão pouco questionamento, principalmente por conta da mídia televisiva, quanto ao voto eletrônico?

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